Atenção no bebê. Também podem sofrer de depressão.

Atenção no bebê. Também podem sofrer de depressão.
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A famosa depressão não é manha e nem desculpa para chamar atenção, é um assunto muito sério que deve ser tratado com respeito e bastante atenção. Ela pode atingir pessoas de todas as idades e em qualquer etapa da vida. E com os bebês não é diferente, já parou para refletir sobre isso? É um sofrimento que aparece interferindo diretamente em todo o seu corpinho prejudicando inclusive o seu desenvolvimento em potencial. Quando um bebê desenvolve um estado deprimido ele vai simplesmente deixando de existir. Muito triste não? Por isso é muito importante ficar atento a qualquer sinal nos pequenos e como prevenir para que não ocorra.

Como a depressão pode manifestar no bebé?

Podendo aparecer do nascimento até os 2 anos de idade, a depressão aparece com um sintoma principal: a criança se separa do meio externo, ou seja da mãe ou dos cuidadores.

Esse transtorno pode ser identificado através de reações simples do bebê: a maneira de deitar, se o bebê permanece muito tempo virado de bruços e com o rosto apoiado nos braços, choros incontroláveis, atitudes de muita quietude e até o não atendimento a chamados. Dessa maneira é importante analisar também se essas reações têm influencia do ambiente em que o bebê vive e as doenças familiares. Falta de estímulos por parte dos pais pode gerar esses sintomas e casos como autismo também, é sempre bom verificar toas as possibilidades e não pensar em um diagnóstico precipitado.

Quais os tipos de depressões que acometem os bebês

Anaclítica: pode ocorrer após os 8 meses de idade. Choro intenso e repetido, dificuldades no desenvolvimento (demora para começar a andar e falar, cognição, atenção), dificuldades para se alimentar e distúrbios do sono. Nesse caso normalmente a criança não se mexe muito e está sempre com um olharzinho perdido. É durante essa idade que a criança começa a diferenciar a sua mãe e reconhecer as pessoas externas, por isso é muito importante que ele se sinta sempre bem amparado pela mãe. Ela pode ocorrer quando há ruptura com o vínculo afetivo.

Hospitalismo: acontece quando ocorre a privação emocional total e passividade motora. A expressão facial do bebê fica vazia e progressivamente o coeficiente de desenvolvimento vai diminuindo. Este tipo apresenta um alto índice de mortalidade logo no primeiro ano. Ela acontece com bebês que passam por um processo de hospitalização prolongado ou que estão em orfanatos e abrigos mesmo que as suas necessidades básicas estejam sendo supridas o afetivo não.

Transtorno Afetivo do Apego: este tipo se enquadra naquelas crianças que choram com muita facilidade, apáticas, tem muito sono durante o dia e a noite, ocorre uma diminuição muscular e perda da força, apresentam reflexos e sucção debilitados. Pode ser desenvolvido por crianças que sofrem mudanças repetidas vezes dos seus responsáveis primários, com cuidados patogênicos relacionados às necessidades básicas do bebê e com dificuldades de formar vínculos afetivos.

Dicas aos pais!

Sempre se atente aos sinais da criança, pois ela não tem como se expressar por palavras.

Sempre reforce a auto-estima dos pequenos, elogiar e afirmar sua competência são bem importantes.

Distúrbios de sono e asma podem advertir o inicio de um quadro depressivo.

Se houverem dúvidas procure a orientação de um profissional qualificado, apenas um psicólogo infantil pode fazer uma avaliação conclusiva que leve a um diagnóstico certo.

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